Licenciatura em
Educação Básica
LEB 3º Ano, Turma B
Língua Portuguesa e
Tecnologias de Informação e Comunicação
Docente: Maria Rodrigues e Tiago Falcoeiras
Discente: Inês Garcia
A presente reflexão foi elaborada a pedido
do docente Tiago Falcoeiras, para unidade curricular “Língua Portuguesa e tecnologias
de informação e comunicação”, integrada no plano de estudos da Licenciatura em
Educação Básica da Escola Superior de Educação de Setúbal, com o objetivo de
refletir sobre os principais problemas de segurança ao navegar na internet.
Esta baseia-se nas leituras sugeridas pelo professor da UC.
Atualmente a internet apoderou-se das
vidas de grande parte da população mundial. Por ser uma ferramenta tão útil nos
dias que correm, acaba por conter informações que nem nós próprios sabemos os
riscos que corremos se algumas dessas caiem em mãos erradas. As redes sociais e
o correio eletrónico são dois bons exemplos disso.
As redes sociais por serem exatamente
isso, uma rede que nos liga ao mundo, essencialmente família e amigos, uns
longe outros perto, mas que nos permite vê-los e dialogar com eles todos os
dias, onde acabamos por partilhar informações e fotografias pessoais.
O correio eletrónico, onde recebemos
informações de recuperação de passwords, extratos bancários, que utilizamos
como recurso de segurança, sem saber se este é efetivamente seguro.
Posto isto, deveremos nós agir como se
estas tecnologias não existissem ou transformá-las num “bicho-de-sete-cabeças”
e “não colocar nada na internet que seja passível de se virar contra nós”
(Belanciano, 2014).
As fotos que partilhamos hoje nas redes
sociais ou até mesmo que estão só gravadas no computador, mais tarde podem ser
divulgadas, pois tudo o que se mete na internet nunca mais de lá sai.
Tal como comenta Belanciano (2014) no
jornal Público “(…) de certeza que seriam danos colaterais para a minha futura
profissão o futuro pessoal.”.
Já não é possível encontrar um dispositivo
que guarde as nossas informações em segurança, nem mesmo o nosso computador,
pois tal como declara Vitor Belanciano (2014) “o problema já não se encontra só
no Big Brother que nos vigia, mas também nos little brothers que no fundo somos
todos nós que nos vigiamos uns aos outros.”.
É necessário incutir aos mais jovens e até
mesmo instruir os mais velhos com alguma falta de literacia digital, de que
navegar na internet é seguro, tal como atravessar a estrada se nós próprios
tomarmos as precauções necessárias. Pensar bem antes de publicar algum
conteúdo, fazer limpezas no seu grupo de amigos virtuais e alterar as suas
passwords com regularidade.
Referências
·
Belanciano,
Vítor (2014), Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet, Online,
disponível em https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
obtido em: 24 novembro 2016
·
Guerreiro, António (2014), A Máquina Google, Online, disponível
em https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271
obtido em: 23 novembro 2016
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